quarta-feira, 30 de março de 2011

Pseudo Hetero x Hetero Enrustido

A frase Pena que é gay! Me traz à cabeça várias histórias de manifestações heterossexuais no dito ‘outro sexo’; ou seja, quando aquela sua amiga Beesha Lôka mostra a você que é, na verdade, um Hetero Enrustido. Provavelmente a causa desta crise está no grito de liberdade dos metrossexuais, que – segundo dados do Siririca Way Of Live – só deixa a dúvida: DÁ pra investir naquele cara de chapinha???

Depois de uma super noite de sexo, choquei quando o bofe perguntou onde ficava a nécesaire de maquiagens e não só conhecia a palavra rímel, como também o usava. Nada contra homem cheiroso, bem arrumado e de rímel, desde que ele não fique três horas se arrumando e depois decida que não poderá ir ao motel contigo porque não tem roupa!

Completamente abalada, precisava beber para engolir a história do Cat-do-Rímel, que por nojinho nem quis experimentar a calcinha comestível que comprei. Como boa companhia, convidei uma Bichamiga que me trouxe o Kit Dor de Cotovelo: dois ouvidos, álcool e disposição para xingar os homens.

Fomos à minha casa e com todas as generalizações permitidas pela situação, começamos o chororô anti-homem, a velha história de superação e então abrimos o cortezzano. Poucos minutos de conversa e chegamos a uma conclusão lógica: ao menos o bofe não se não se maquiou antes... duas doses depois e com um ar de superioridade que eu não entendia, a Bicha grita, gargalhando: Amiga, seu filé mignom é maminha!
(e olha que eu nem contei a ela que o bofe me pediu, no primeiro encontro, para depilar o peito dele).

Pouco mais de meia garrafa e já afirmávamos o quanto éramos melhores que os outros. Passados cinco elogios, a gazela campestre já estava em cima de mim e eu ainda não sabia que ela estava prestes a fazer barba, cabelo e bigode.


Com os machos embichando e as bichas dando no coro, se Darwin estiver certo, a humanidade está caminhando para um grau de evolução onde não faltará sexo, desde que não ligue pra quem te coma – prática antiga dos mais evoluídos. Dentro deste pressuposto, até mesmo os gays mais ortodoxos aceitarão o convite de tomar uma bebida e encarar o sururu, te salvando daquele vazio interior provocado pela falta de pica.

Só um cuidado: depois de me deixar curtir o sono pós-gozo, fazendo a linha boa noite cinderela, a Bichamiga deu a elza na nécessaire, carregando, inclusive, aquela calcinha comestível que o bofe dispensou.
                        Calcinha comestível, o mais novo brinquedinho do Arte & Manhas do Amor

quarta-feira, 23 de março de 2011

Decepção ortográfico amorosa, quem nunca brochou?

Foto real. Para reatar o relacionamento, o cara escreveu esse carinhoso bilhete.

by Super Nany


O pior da brochada é a expectativa, você conhece um cara bacana, vive uma noite maravilhosa, cria vários pequenos sonhos e, no meio daquele clima gostoso, ele tem a infelicidade de soltar um A gente podíamos ficar juntos!
 
PAUSA
Você respira fundo, está muito, muito emocionada. [música em língua castelhana ao fundo] Ele segura seu queixo com as pontas dos dedos, vira seu rosto e repete bem alto pra todo mundo ouvir A gente podíamos ficar juntos! A vontade é de enterrar a cabeça no chão, tal qual um avestruz. Não, a gente não podíamos, nem a gente pode - diz sua voz interior aos prantos.

Quem aí do outro lado da telinha nunca chorou na frente do MSN ao se deparar com uma crise de Siúmes dele, ou ao descobrir que seu gato Adevogado é um playboy cheio de previlégios. Sim, isso faz brochar mais do que pinto sujo. Pior ainda é o viciado em gerúndio que vai estar te amando pro resto da vida.

Porém, dependendo da performance do rapaz, é possível desenvolver níveis de tolerância. Há pessoas que não dão importância àqueles errinhos ortográfico, do tipo trocar “c” por “s”, afinal os sons são iguais e qualquer mortal está passível a esse tipo de confusão. Por outro lado, há quem abomina erros de concordância verbal, alegando que um Nós vai pode causar mais constrangimentos do que soltar um peido acidental no primeiro encontro. Mas, em tempos de crise da heterossexualidade viril & peluda, vulgo vacas magras, é preciso flexibilidade, sobretudo se o referido fizer o dever de casa direitinho. Ou seja, se seu bofe é um inguinorante, mas tem 23 cm, designer arrojado e bom desempenho, ele tem direito à licença poética, variação lingüística, enfim... quem precisa de um homem com boca aberta?    
  
Esses dias, ao apresentar os produtos do Arte Manhas do Amor para um casal, o rapaz perguntou assim: tem dado gay? Imediatamente, a namorada o corrigiu: não é tem dado gay, mas sim há dado gay? Em meio a tantos dados, não sei quem estava dando ali, mas uma certeza eu tive: a mocinha tão preocupada com a gramática, mas tão desatenta ao estranho interesse dele por...

terça-feira, 15 de março de 2011

Arte & Manhas voltou...e bate cabelo!

Após longa data distante, investindo no turismo sexual internacional, eis que volta à blogosfera 
Arte & Manhas do Amor. Embora os brinquedinhos tenham feito sucesso absoluto entre [aquelas phelas das putas torcedoras do Boca] as simpáticas argentinas, nada melhor do que dar duro, muito duro, duro mesmo, aqui no Brasil! Ôh glóriax!

Para esta nova temporada, apresentaremos várias novidades do mundo do amor [ mas só se você decidir DAR uma olhada nos nossos produtos & comprá-los, né?...esse lance de trocar sexy shop por cerveja não daria certo mesmo] e ainda contaremos com a contribuição de várias amigas que, no estilo novela do Manuel Carlos, contarão suas experiências, darão dicas & Palas na rede. Por enquanto, confirmada a presença de Super Nany, a pedaDOIDA pervertida que ensina Os criancinhas a usarem o piruzinho, e Rosinha, a Rebordosa capixaba -  vulgo Louca de Guarapari.

SemAnalmente...